Conclusion

Ufa! Assim acaba o segundo capítulo! Muitas informações e conceitos, certo?! Mas não se preocupe, apesar do ciclo de criação das políticas públicas ser complexo, com o tempo e os estudos você será capaz de internalizar a lógica do processo. Para facilitar, deixamos aqui um resumo do que foi visto neste capítulo: após identificar um problema, incluílo na agenda, analisar as hipóteses de solução e decidir por uma delas, é chegada a hora de colocar a política em prática. Este é o momento da implementação, no qual são produzidos os resultados que, posteriormente, serão analisados.

Por isso, é importante que a implementação se dê da forma como havia sido planejada, com vistas a evitar erros e produzir os resultados com maior adequabilidade possível ao plano que havia sido traçado. A respeito da avaliação, certo é que ela existe em todas as fases do procedimento de criação de políticas públicas (já que, se desde o princípio for percebido o fracasso de determinada política, nem há razão para implementá-la). Quando a avaliação é realizada durante a aplicação, serve como uma forma de monitorar os resultados e analisar se a política deve continuar sendo aplicada ou não. Quando ocorre após a extinção da política, serve para avaliar os resultados obtidos e aplicá-los em novos projetos, de novas políticas públicas. A respeito da extinção, vale a pena ressaltar que ela pode acontecer por três razões distintas, quais sejam: o fato do problema já ter sido resolvido, a política demonstrarse ineficiente na solução da questão ou o problema ter perdido importância, deixando de compor a agenda.